Camila Alves de Medeiros Neves*
Elisandra Rufino de Carvalho**
RESUMO
Este artigo abrange uma pesquisa qualitativa, que teve como objetivo principal estabelecer uma reflexão sobre a importância da enfermagem como um agente facilitador no processo de interação entre pais e filhos em um ambiente de UTI neonatal. Para sua maioria, é considerado um local desconhecido, frio e hostil, causador de uma enorme insegurança nas famílias envolvidas nesse ambiente. Qual o comportamento experimentado por esses pais e familiares quando se deparam com seus filhos internados nestas condições? O presente estudo reforça a importância da enfermagem durante todo esse processo, mostrando que as ações humanizadas devem ser individualizadas em cada família englobada por tal cenário, levando em consideração seus respectivos medos, pois esses distintos problemas fazem toda a diferença. Com isso, conclui-se que, apesar de toda a infraestrutura associada à alta tecnologia oferecida em uma UTI neonatal, a comunicação é um fator imprescindível. Para isso, se faz necessário que os pais recebam orientações claras e objetivas sobre as rotinas adotadas na UTI neonatal, como também sobre os equipamentos utilizados nesse setor, de modo a estimular uma relação afetiva com seus filhos, partilhando dos cuidados envolvidos nesse ambiente, e principalmente, podendo esclarecer suas dúvidas, contribuindo, assim, para a diminuição de suas angústias e ressentimentos.
* Enfermeira. Especialista em Enfermagem em UTI Neonatal e Pediátrica pela Atualiza Cursos.
E-mail: elisandraenf@yahoo.com.br
**Enfermeira. Especialista em Enfermagem em UTI Neonatal e Pediátrica pela Atualiza Cursos.
E-mail: enf.camilamedeiros@hotmail.com.br