Taiara da Silva Alcântara*
Resumo
A perda visual apresenta consequências adversas para o indivíduo. A deficiência visual abrange cegueira e visão subnormal, ou seja, é caracterizada por perda parcial ou total da visão. Os deficientes visuais podem mostrar déficit no desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) e ter o esquema corporal prejudicado. Um comprometimento que pode ser significativamente maior em deficientes visuais do que em indivíduos com visão normal. E, na criança, esses déficits podem surgir precocemente. Toda criança necessita de estímulos para que seu potencial seja desenvolvido efetivamente e tenha um desempenho funcional adequado. A fisioterapia tem papel importante na prevenção e correção nos marcos do atraso do DNPM. A interação fisioterapêutica possibilita mensurar as inabilidades físicas de cada tipo de deficiência visual e traçar um perfil da atuação desse profissional. A estimulação precoce é o principal modo de intervenção utilizado pela fisioterapia. O objetivo deste estudo foi analisar as estratégias de atendimentos fisioterapêuticos nos atrasos do DNPM em crianças com deficiência visual. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, que englobou os trabalhos publicados no período de 2004 a 2014. A localização dos artigos relacionados ao tema foi realizada através das seguintes bases de dados: SciELO, Lilacs, BIREME, site da Revista Neurociência, além de busca nas referências dos artigos encontrados para suprir informações relacionadas ao tema. Faz-se necessário complementar os estudos sobre o tema, já que a confirmação dos resultados tem um campo limitado, e que os novos conhecimentos possibilitem analisar quais estratégias oferecem maiores benefícios à criança com deficiência visual.
*Fisioterapeuta. Especialista em Fisioterapia Pediátrica e Neonatal pela Atualiza Cursos. E-mail: thay_ alcantara@hotmail.com