Josefina Vieira de Sousa*
Monaliza Sena Oliveira**
Sheila Cristina da Encarnação***
Resumo
A gestação é um período muito especial na vida da mulher. A sensação de tornar-se mãe, geralmente, é confundida com incertezas, temores e inseguranças aflorando, sobretudo, no que se refere ao momento do parto. Evidencia-se no período a termo, no qual o mais preocupante é a escolha da via de parto. A opção pelo parto normal ou cesáreo é um assunto polêmico abordado na comunidade científica, na mídia e nas redes sociais. O parto cesáreo, indicado em circunstâncias de risco para gestante e/ou feto, é um procedimento que, na maioria das vezes, é programado, sem identificação médica de riscos, cuja escolha, frequentemente, é atribuída à mulher. Salienta-se que a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a taxa ideal de partos cesáreos seja entre 10% e 15% do total de partos realizados em um serviço de saúde. Todavia, o Brasil tem apresentado taxas de partos cesáreos superiores às recomendadas pela OMS, estando na faixa dos 35%, em geral, e ultrapassando os 70%, quando se considera apenas o serviço de saúde suplementar. Ademais, pesquisas mostram que não há nenhuma Unidade Federativa brasileira que apresente valores dentro das taxas preconizadas pela OMS. Diante de tal dilema, este estudo tem por objetivo analisar a importância da influência da escolha do parto pelas gestantes. Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa. Portanto, essas informações permitem ao profissional de saúde realizar uma assistência mais humanizada à mulher no ciclo gravídico-puerperal, promovendo acolhimento e segurança na sua escolha pelo tipo de parto.
* Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Atualiza Cursos. E-mail: josefinavieira@yahoo.com.br
** Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Atualiza Cursos. E-mail: monaliza_sena@hotmail.com
*** Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Atualiza Cursos. E-mail: sheucris79@gmail.com