Elielma Almeida Alvin de Melo1
RESUMO
Introdução: O HIV pode ser compreendido como uma condição marcada pela infecção viral que afeta a atividade das células TCD4+ e, consequentemente, compromete o sistema imune. Para além das mudanças psicofisiológicas, a mulher, quando está infectada por HIV, vivencia muitos desafios. Objetivo: Analisar a incidência de HIV no Estado da Bahia entre os anos de 2008 e 2018. Metodologia: Estudo de abordagem quantitativa do tipo ecológico de série temporal. Os dados foram oriundos da SUVISA e analisados e processados pelo Microsoft Office Excel 2013, utilizando como indicadores: coeficiente de incidência e proporções. Resultados: Ao longo da série, houve aumento progressivo na incidência de HIV em gestantes. Foi possível identificar que as gestantes no Estado da Bahia são mulheres, em sua maioria, pardas e negras, entre a faixa etária de 20 e 34 anos, com nível educacional máximo de Ensino Fundamental que, no momento do processo parturitivo, fizeram cesárias eletivas, tendo grande número que mulheres que fez acompanhamento pré-natal. Consideração final: Faz-se necessário o desenvolvimento de ações capazes de controlar a transmissão dessa morbidade, como também prevenir que os neonatos adquiram HIV após o processo parturitivo. Essas ações devem ser centradas na Atenção Primária à Saúde, pois é através dela que há o acompanhamento sequencial dessa mulher desde a concepção até o puerpério.
Palavras-chave: HIV; Puerpério; Epidemiologia; Período Gravídico.
1 Enfermeira Assistencialista. Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Faculdade Atualiza. E-mail: enfa.alvin@gmail.com