Camila Nunes Silva1
Udelina Pinheiro da Silva Neta2
RESUMO
Vários estudos apontam que mudanças interferem diretamente no processo do sono-vigília, o que ocasiona uma piora na qualidade do sono, podendo afetar negativamente o ser humano na relação saúde-doença. Alguns sistemas de regulação que controlam o sono são: o ciclo circadiano, que impulsiona 24 horas no ciclo sono-vigília; e o sistema homeostático, pelo qual ocorre a liberação de substância que promove o sono e assegura quantidades adequadas de repouso. Mediante a revisão de literatura acerca dos principais aspectos fisiológicos do sono normal e do conhecimento atual quanto ao sono de pacientes críticos, com os impactos da sua privação causados por fatores ligados à própria UTI, objetivou-se identificar a abordagem do tema atualmente e compreender como é possível reduzir os impactos gerados à saúde com a privação do sono, quais são os fatores extrínsecos e intrínsecos que interferem e qual é a importância da qualidade do sono nesse ambiente. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, realizada por meio de levantamento bibliográfico baseado em evidências, que proporciona a síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade dos resultados de estudos significativos na prática. Os aspectos que interferem na qualidade do sono dos pacientes na UTI são muitos, entretanto, além do ambiente hostil e da arquitetura que não favorece os princípios do sono fisiológico, nesse ambiente, existem rotinas diárias que também interferem, como terapias medicamentosas, suporte ventilatório, exames laboratoriais, atividades de cuidado ao paciente, entre muitos protocolos aos quais os pacientes são submetidos, com isso, podendo propiciar desde um delirium a um prejuízo metabólico.
Palavras-chave: Sono; UTI; Enfermeiros; Impactos; Pacientes.
1 Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Faculdade Atualiza. E-mail: milmilas@ig.com.br
2 Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Faculdade Atualiza. E-mail: udelina@gmail.com